A
sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo ser designada como
a capacidade que o ambiente natural tem de manter
as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em
conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.
As
Nações Unidas, através das metas de
desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade
ambiental, através de quatro objectivos principais:
O
crescimento económico tem constituído um objectivo importante em políticas
governamentais ao longo de muitas gerações. Devido ao pouco peso dado às suas
consequências ambientais negativas, estima-se que as taxas de extinção de
espécies atuais sejam cerca de 100 a 1000 vezes superiores ao normal. Com a
perda da diversidade biológica, diminui a capacidade de sustentação da vida :
reduzem-se alguns dos processos naturais de que dependemos (por exemplo, a
produção de recursos pesqueiros), perde-se o património genético de espécies
contendo soluções para problemas presentes e futuros, aumentam os níveis de
poluição, etc.
Paralelamente
à extinção de espécies, assistimos a uma grande disparidade da distribuição de
riqueza entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estando a diversidade
biológica concentrada nos países em desenvolvimento, é também aí que há mais
pressão para a sua destruição. Os governos destes países são frequentemente
tentados a explorar os seus recursos naturais de forma insustentável para
melhorar rapidamente as condições de vida dos seus habitantes.
As
previsões das Nações Unidas apontam para um crescimento populacional dos
actuais 6 biliões de pessoas para 11 biliões no ano 2020. Uma vez que este
crescimento acontecerá sobretudo nos países em desenvolvimento, a pressão sobre
os recursos naturais irá provavelmente aumentar para níveis que serão demasiado
elevados. Existem mesmo sérias dúvidas sobre a capacidade de sustentação de uma
população humana de 11 biliões de pessoas. Assim, o crescimento das populações
deve ser minimizado, sob o risco de uma futura calamidade Humanitária e da
continuação da extinção de espécies.
Actualmente,
o desenvolvimento sustentável é considerado como a solução que permite a
harmonia entre o crescimento económico e a conservação da Natureza. Uma vez que
todas as pessoas beneficiarão da conservação da Natureza, é necessário que os
países ricos compensem os países pobres pela manutenção de áreas naturais. Será
também essencial a cooperação a nível técnico, logístico e de conhecimento.Com
a educação das populações e o apoio logístico dos países ricos, seria possível
minimizar o crescimento populacional que está previsto.
A
gestão adequada de recursos naturais a nível global é também uma condição
essencial para evitar a extinção de mais espécies. Para tal, é fundamental
criar incentivos económicos para a conservação de espécies. Por exemplo, a
destruição de florestas naturais está a causar uma quebra de produção dos solos
a nível mundial. A importância das florestas na produção agrícola é devida à
reciclagem de nutrientes mas também à retenção eficiente dos solos contra a
erosão. Assim, seria benéfico e rentável a longo prazo incentivar a manutenção
de parte das florestas, especialmente em áreas de declive acentuado e com
elevados níveis de precipitação. Do mesmo modo, é também importante incentivar
economicamente a adopção de energias não poluentes, a redução do consumo de
energia e de recursos naturais, a reciclagem de produtos, etc.
Se analisarmos
as diversas definições existentes para Desenvolvimento Sustentável, é possível
assumir que se resume a um conceito de igualdade entre gerações, tendo em conta
as perspetivas ambientais, económicas, sociais e culturais que envolve.As questões inerentes ao Desenvolvimento Sustentável, quando analisadas numa perspetiva global, assumem contornos preocupantes, que implicam uma maior responsabilização dos países desenvolvidos.
É necessário refletir sobre:
Os recursos
naturais são esgotáveis e até mesmo finitos quando usados de uma forma
inconsciente; no entanto, ao longo dos últimos 30 anos constata-se que os
mesmos são encarados apenas como matéria-prima no que se refere ao seu processo
produtivo.
Um aspeto
fundamental para a mudança obriga a que o mundo visto como máquina terá que
ceder a um mundo como sistema vivo. A mudança exigida procura o respeito pela
natureza, por parte do ser humano, aliada a uma organização de negócios. O
ambiente revela-se um fator muito importante no meio empresarial, contribuindo
para o direcionamento das organizações rumo a novos caminhos, através de uma
nova visão empresarial, novos objetivos e estratégias de investimentos que
conduzam e procurem dar resposta à realidade do mercado global.
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