A
sustentabilidade social centra-se no seu equilíbrio, tanto a nível de desenvolvimento
social como sócio-económico. É um veículo de humanização da economia e ao mesmo
tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e
culturais.
Neste
sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos:
A
Agenda 21 é um plano global de ação a ser tomado a nível global, nacional e
local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas
diversas áreas onde se verificam impactos significativos no ambiente. Em termos
práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo
padrão para o desenvolvimento do século XXI, tendo por base os conceitos de
desenvolvimento sustentável.
As
Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM) surgem da Declaração do Milénio
das Nações Unidas, adoptada pelos 191 estados membros no dia 8 de Setembro de
2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em
várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990 relativos ao meio-ambiente e
desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, entre
outras, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos
nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham,
deverão melhorar o destino da humanidade neste século. Esta declaração menciona
que os governos "não economizariam esforços para libertar nossos homens,
mulheres e crianças das condições desumanas
de pobreza extrema", tentando reduzir os níveis de pobreza, e promovendo o
bem estar social. Estes projetos são monitorizados com recurso ao Índice de
Desenvolvimento Humano, que é uma medida comparativa que engloba três
dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida.
Hoje
em dia assistimos a uma grande disparidade social entre países, onde as maiores
dificuldades estão identificadas em locais onde ainda não há um trabalho de
controlo e informação sobre o aumento populacional. Esta lacuna faz com que a
população desses países não tenha os recursos necessários para suprir as suas
necessidades. Assistimos a índices elevados de pobreza, fome e óbitos.
A população mundial está a crescer, mas não da
mesma forma por todo o globo. Em muitos países Europeus, as famílias têm em
média menos de dois filhos, que é o número necessário para manter a população
estável. Nestes países, a população decairá, se não chegarem mais pessoas de
outros lugares. Em muitas nações africanas, já a média de filhos situa-se acima dos cinco. Encontramos
nestes casos, índices elevados de nascimento e mortalidade precoce, elevados
índices de pobreza e fome, por falta de recursos. Contudo, outrora a Europa
também foi assim. Através de um processo denominado transição demográfica, o
tamanho das famílias europeias diminuiu. Os peritos têm a opinião que mais cedo
ou mais tarde, também os países em desenvolvimento irão passar por esta
transição.
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